quarta-feira, 14 de dezembro de 2011



O primeiro-ministro francês, François Fillon, afirmou nesta quinta-feira que seu país precisa da "liderança do Brasil e de sua presidente, Dilma Rousseff", em uma época em que a Europa enfrenta "uma crise de confiança" provocada por problemas de dívida.



Fillon, que realiza uma visita de quatro dias ao Brasil, também pediu a aceleração da parceria estratégica entre os dois países, lançada em 2008, em discurso na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).



"Precisamos da parceria do Brasil e de sua presidente Dilma Rousseff, de suas convicções, e do exemplo que sua extraordinária trajetória pessoal representa", afirmou, em declarações a empresários em São Paulo.



"Em um momento em que a Europa enfrenta uma crise de confiança, agora precisamos exatamente tirar vantagem do enorme potencial oferecido pela parceria estratégica entre França e Brasil", acrescentou.



"Nós queremos desenvolver esta cooperação, naturalmente no setor aeronáutico, bem como nas áreas espacial e do trem de alta-velocidade porque nossos laços claramente superaram o estágio produtor-consumidor para alcançar aquele de uma parceria genuína e equilibrada", continuou.
 
Após visitar São Paulo, Fillon seguiu para Brasília, onde foi recebido pela presidente Dilma Rousseff.


Dilma, por sua vez, disse ter reafirmado ao chefe do governo francês "a disposição do governo brasileiro de realizar, caso seja necessário, novos aportes de recursos" ao Fundo Monetário Internacional (FMI), apesar de condicionado a "garantias de que a reforma de 2010 seja aplicada".

O Brasil pede reformas no FMI, ampliando a participação dos países emergentes. O país ofereceu aumentar sua fatia no fundo para dotá-lo de instrumentos para ajudar em meio à recessão europeia, caso fosse necessário, e rejeitou uma participação direta nos fundos de resgate.

Mais cedo, o premier francês revelou a líderes empresariais que a França pode vir a enfrentar novos "solavancos" por conta da crise da dívida na Eurozona, em meio a rumores de que poderia perder a classificação de triplo A.

Mas ele minimizou o risco de rebaixamento, reforçando que "o que importa não é o julgamento em um certo dia" de agências de classificação, mas "a trajetória orçamentária politicamente estruturada e rigorosa que a Europa e a França decidiram adotar".

"A crise não terminou e é provável que tenhamos que enfrentar novos solavancos. Os mercados e as agências de classificação têm sua própria lógica", afirmou. "Eles lidam com o imediato, o instantâneo", acrescentou.

Duas agências, a Standard & Poor`s e a Moody`s, alertaram que estão colocando a França sob avaliação e os mercados avaliam que Paris deve perder uma ou até duas posições na escala de classificação.

França e o governo do estado de São Paulo firmaram nesta quinta-feira uma carta de intenções, segundo a qual a agência de desenvolvimento francesa financiará grande parte da construção de um trem que ligará o aeroporto de Guarulhos ao centro da capital antes da Copa do Mundo do Brasil de 2014.

O custo total do projeto, que deve estar operacional em 2014, é de 640 milhões de dólares, segundo o governador Geraldo Alckmin.

Fillon também disse que empresas francesas querem aumentar sua participação na infraestrutura brasileira, nos setores de transporte e aviação.

O volume de transações comerciais entre França e Brasil somam mais de sete bilhões de euros (9 bilhões de dólares) e cerca de 500 empresas francesas operam no Brasil.

 

Academia das Cidades de Alagoinha, saude e lazer para a população.

Prefeitura Municipal da cidade de Alagoinha-PE, deu inicio as obras de reforma da Academia das Cidades do município, tendo como objetivo a amplitude de um espaço mais eficiente a população do município.

Com uma visão ampla em favor da prática de exercícios e boa saúde dos conterraneos de Alagoinha. A academia das cidades está sendo reformada,  trazendo assim, um espaço de qualidade para a prática de esportes e atividades físicas.

A prefeitura vem com este intuito de melhorar a qualidade de vida dos munícipes, para que no mais breve possível venha a trazer benefícios a rede de atendimento à saúde da cidade, pois com o povo mais saudável, menos incidência de pacientes doentes nos postos de saúde do município.

 

Mototaxistas de Caruaru recebem placas de aluguel

Após cadastro, organização da categoria de mototaxistas, reconhecimento e regulamentação da profissão, a Prefeitura de Caruaru entregará no próximo domingo (18), durante um café da manhã nataliano, as primeiras placas de aluguel liberadas pelo DETRAN e autorizadas pela DESTRA. O evento será realizado no Maria José Recepções II, a partir das 7h30.


Com a concessão das placas, os veículos tornam-se veículos de aluguel, além de terem benefícios como isenção de alguns impostos.

 

Arcoverde lança projeto de arborização nesta sexta-feira

As árvores serão plantadas às margens de duas avenidas da cidade.



Foi lançado dia 09/12/2011 o Resrpirarcoverde, campanha que tem como objetivo revitalizar a natureza na cidade. A iniciativa é da Associação Comercial e Empresarial de Arcoverde, a ACA, o Rotary Clube e a Prefeitura Municipal.

Serão plantadas 182 mudas nos canteiros das avenidas Joaquim Nabuco e José Bonifácio. Todas as plantas contarão com gradil de proteção com identificação da campanha e dos parceiros.
Segundo a Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente da cidade, a campanha vai colaborar com o trabalho da prefeitura que visa garantir mais qualidade de vida para a população. “A iniciativa é uma ação de responsabilidade social que só foi possível graças à adesão de empresas ao projeto e da parceria com outras entidades”, diz o

 

 

 

A aprovação ocorreu na comissão criada especialmente para discutir o assunto.

  14/12/2011 17h10
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Foto: Beto Oliveira/Agência Câmara
Autora do novo texto da Lei da Palmada, deputada Teresa Surita (PMDB-RR)
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que proíbe o uso de castigos corporais em crianças e adolescentes, popularmente conhecida como Lei da Palmada. A aprovação ocorreu na comissão criada especialmente para discutir o assunto, mas como tem caráter conclusivo, o projeto seguirá para a tramitação e votação no Senado, exceto se houver recurso para que seja apreciado pelo Plenário da Câmara.
Relatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado.
Para aprovar a medida, a relatora concordou em alterar seu parecer e substituir a expressão "castigo corporal" por "castigo físico". Parlamentares da bancada evangélica impediram a votação do projeto nesta terça-feira por defenderem a substituição da expressão "castigo corporal" por "agressão física". O objetivo seria evitar a ideia de que a lei proibiria qualquer tipo de punição ou de limites a meninos e meninas.
A troca do termo por "agressão física" gerou críticas da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e de movimentos sociais que apoiavam o texto original, com "castigo corporal". Mas no fim da tarde de ontem, houve um acordo para que fosse incluída a expressão "castigo físico" em vez de "agressão física".
De acordo com a deputada Liliam Sá (PR-RJ), a bancada evangélica entendeu que a expressão “castigo corporal” interferia na educação dos filhos. “Então chegamos a um acordo e trouxemos para discussão. A bancada escolheu a expressão agressão física, mas isso descaracteriza o projeto, porque nem sempre um castigo físico que a criança sofre é uma agressão física", afirmou.
A presidente da comissão, deputada Erika Kokay (PT-DF), defendeu o texto original, argumentando que ele não fere a autoridade da família, como pensavam os evangélicos. “Não há na comissão qualquer tipo de dúvida ou qualquer polêmica acerca do sentido do conteúdo do projeto”, disse.
Crítica
A coordenadora do Projeto Proteger, na Bahia, Eleonora Ramos, criticou a proposta de mudança no texto original. “O movimento social não se interessa por um projeto que não muda nada. Com o termo agressão em vez de castigo, nós estamos repetindo o Código Penal e o Estatuto. A agressão a uma criança ou adulto já é proibida por lei”, salientou.
Teresa Surita ressaltou que as expressões são muito próximas, mas para atender a expectativa de algumas pessoas ela usou no substitutivo a expressão “castigo físico”. “Quando se fala castigo físico fica mais pedagógico”, disse.
Opiniões
Ao longo do ano, o Delas ouviu especialistas e mães para esclarecer o assunto. Embora o tapa na bunda seja prática comum, não é a única maneira de impor limites a uma criança. Por isso, a maioria dos psicólogos e pedagogos defende a punição dos pais que batem nos filhos.
Mas nem todos concordam. Para a terapeuta infantil Denise Dias, as crianças estão "precisando de tapa na bunda".
Já o psicólogo e terapeuta familiar Carlos Zuma acredita na validade do debate em torno da lei - mas nunca na validade da palmada. "Mesmo em último caso, a violência não é válida", defende.
Ouvimos também mães que usaram - ou não - as palmadas ao criar os filhos. Audrey de Almeida, 44, apanhou quando pequena e bateu no primogênito. Até que um dia se deu conta de que a técnica não surtia mais efeito. As três filhas seguintes receberam limites sem apanhar.
Márcia Muccini, 52, criou duas filhas sem erguer a mão. A firmeza e as punições eram diferentes: quando faziam algo errado, "dávamos um gelo nelas".
Sandra Panazzolo e Débora Rodrigues não acreditam que a única solução seja a palmada, mas empregaram o método com os filhos e não se arrependem. "Eu acabei usando as palmadas muitas vezes por ficar muito nervosa mesmo, por incompetência minha", conta Débora.
"Não sou a favor do espancamento de uma criança, mas uma palmadinha em um momento certo, no lugar certo – que é o bumbum – só ajuda para a educação delas", acredita Sandra.
Em meio à discussão no Brasil, um caso nos Estados Unidos ganhou projeção. A filha de um juiz postou um vídeo no Youtube em que aparece sendo espancada pelo pai. A notícia levou à reflexão: quando a "palmadinha" passa dos limites? Um pai de cabeça quente é capaz de enxergar esta linha?
Outros métodos para impor limites são conhecidos, como o castigo não-violento e a técnica defendida por Diane Levy, psicóloga e autora neozelandesa com 30 anos de prática em consultório.

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