quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SUA EXCELÊNCIA O TURISMO

SUA EXCELÊNCIA O TURISMO - PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DO
TURISMO SUSTENTÁVEL DO PARQUE NACIONAL DO CATIMBAU
Ana Virgínia Vieira de Melo- Educação Ambiental – IBAMA/PE
anavirginiamelo@yahoo.com.br
Francisco de Assis Araújo – Chefe do Parque Nacional do Catimbau– IBAMA/PE
franciscoaaraujo@yahoo.com.br
Maria do Socorro Teixeira dos Anjos –SEDUC-PE
escvigario.socorroteixeira@gmail.com


Eixo 2 - Planejamento e Gestão do Ecoturismo em Unidades de Conservação
Palavras -Chave: Unidade de Conservação, Ecoturismo,Gestão

          
INTRODUÇÃO


Sua Excelência o Turismo consiste num conjunto de ações priorizadas pelo IBAMA em parceira com Prefeitura Municipal do Buíque-PE, no programa de desenvolvimento local sustentável, vislumbrando a otimização e adequação dos recursos disponíveis para
atividades do turismo de natureza e rural de maneira sustentável, geradora de emprego e renda para a população local associada à proteção e preservação do meio ambiente, melhoria da sua qualidade de vida e elevação do seu IDH.

O projeto construído a partir de estudos de potencialidades sócio-econômicas,
contempla ações integradas e intrinsecamente interligadas, contribuindo para resultados surpreendentes nos últimos cinco anos, por tratar a realidade de cada microrregião local em sua totalidade, com metas e objetivos bem estabelecidos e implementação de políticas de produção rural, educação, saúde, turismo, cultura e meio ambiente, possibilitando às famílias da comunidade o acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento socioeconômico, conseqüentemente, à plenitude da cidadania e desenvolvimento humano sustentável.

O Parque Nacional do Catimbau suas potencialidades

O bioma Caatinga estende-se por cerca de 735.000 km2, sendo o único bioma cujos limites estão inteiramente restritos ao território nacional, entretanto pouca atenção tem sido dada à conservação e manejo da biodiversidade desse ecossistema. A Caatinga já foi descrita como um ecossistema pobre em espécies e endemismos, contudo, estudos recentes têm contrariado esse ponto de vista revelando elevada biodiversidade e inúmeros endemismos.

O Parque Nacional do Catimbau foi criado pelo Decreto Federal de 13 de dezembro de 2002, e está localizado no estado do Pernambuco, nos municípios de Ibimirim, Tupanatinga e Buíque.


Esta unidade de conservação está inserida numa área de extrema importância
biológica pelos grupos temáticos do Workshop “Avaliação e identificação de ações
prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição de benefícios da
biodiversidade do bioma Caatinga” realizado em Petrolina/PE em 2002.

O Parque Nacional do Catimbau foi criado com o objetivo de preservar o conjunto geológico da Serra do Catimbau, preservar o patrimônio espeleológico e arqueológico preservando um dos últimos remanescentes de Caatinga ainda em excelente estado de conservação, e promover o turismo ecológico.

O Parque Nacional do Catimbau com seus 62.300 hectares detém um conjunto de atrativos e monumentos naturais (painéis com gravuras e inscrições rupestres, Cânion, serra das Torres, morro do Cachorro, serra da Andorinha, Portal da Igrejinha, dentre outros), com suas elevações e depressões em V, e, ainda, um brejo de altitude com suas encostas e vertentes que permanecem num clima ameno durante todo o ano, chegando no período de inverno rigoroso a alcançar a sensação térmica de 7ºC.

Aqui está situado o segundo maior sítio arqueológico indígena do país, no qual foram encontradas vários vestígios e evidências da passagem do homem primitivo a cerca de 6840 anos ap.

Em Unidades de Conservação como o PARNA Catimbau, que ainda não dispõe de regularização fundiária, Plano de Manejo, e Conselho Gestor, segundo a lei do SNUC , todas as atividades desenvolvidas devem garantir a integridade dos recursos que a unidade objetiva proteger, assegurando-se às populações porventura residentes na área as condições e os meios necessários para a satisfação de suas necessidades materiais, sociais e culturais..

Este trabalho deu ênfase à estruturação do turismo ecológico e ao turismo rural com base na agricultura familiar, e visa, portanto, descrever e discutir essa experiência, que teve como efeito propulsor o reconhecimento do potencial econômico ligado a uma área protegida e, provavelmente, será o responsável pela efetivação do Parque Nacional do Catimbau, como garantia ao desenvolvimento municipal através do ecoturismo.

O TURISMO ECOLÓGICO

A prática do ecoturismo no Parque Nacional do Catimbau contempla as diretrizes do
Plano de Ações Estratégicas e Integradas para o Desenvolvimento do Turismo no Sub-Médio São Francisco, com o estimulo ao aproveitamento das potencialidades ambientais, socioculturais, históricas, turísticas, políticas e econômicas sustentáveis no nível local, propiciando a geração de emprego e renda, promovendo a participação das comunidades e a parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). E a promoção de mecanismos sustentáveis, como o fomento à mudança do modelo de desenvolvimento, efetivando agendas positivas com o setor produtivo e incentivando a implementação de melhoria com instrumentos socioeconômicos e as Agendas 21 locais.

Não obstante a prática do ecoturismo, o cenário de imensa beleza paisagística,
registros históricos culturais, e formação geológica arenítica, encravada sobre a bacia do aqüífero Jatobá que encantam o visitante por sua representação incomum para o agreste e sertão do Estado, com expressivo acervo arqueológico, que em continuidade a depressão sertaneja encerradas na faixa de tensão ecológica entre os brejos de altitude, campos rupestres, cerrado e a caatinga do nordeste brasileiro.

A prática do Ecoturismo pressupõe o uso sustentável dos atrativos turísticos do
Parque Nacional do Catimbau. Utiliza o patrimônio natural e cultural da Unidade com
sustentabilidade para a promoção permanente do turismo local “ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como, ético e socialmente eqüitativo para as comunidades locais. Exige integração ao meio ambiente natural, cultural e humano, respeitando a fragilidade que caracteriza muitas destinações turísticas” (Conceito de Turismo Sustentável da Organização Mundial do Turismo - OMT, 1995.)

As ações de implantação do turismo sustentável na área do Parque Nacional do Catimbau, vai além da preocupação de conservação e manejo do meio ambiente e recurso natural, incluindo os aspectos de comercialização, marketing, qualidade, produtividade e competitividade dos bens e serviços turísticos. A fim de promover uma atividade turística socialmente responsável e sustentável, são propostas medidas transformadoras da realidade:

. Educação ambiental: deve atingir a população residente no entorno da Unidade e os turistas;

2. Capacitação profissional: qualificação específica e técnica de mão-de-obra da
comunidade do entorno da Unidade;

3. Estudo de impacto ambiental: conservação da integridade dos recursos naturais de
interesse turístico, realizado por equipe multidisciplinar;

4. Capacidade de carga: máximo de visitantes que o atrativo turístico natural pode
suportar, com o mínimo impacto ambiental;

5. Plano de manejo: ordenamento das áreas de interesse turístico e de gestão de seus
recursos ou atrativos. Deve garantir a proteção dos seus ambientes naturais e
aproveitamento de acordo com os objetivos da conservação dos recursos
disponíveis; Em 2002, em parceria com o Núcleo de Educação Ambiental do Ibama/PE, foi iniciado o Projeto de Educação Ambiental com objetivo de utilizar a educação ambiental como instrumento, a fim de se obter uma gestão do PARNA que possa em diálogo com os diversos atores envolvidos no processo, chegar a uma situação em que a sustentabilidade das condições de vida desses grupos sociais auxilie na preservação, atenuando pressões degradantes sobre o patrimônio natural. A gestão participativa de UCs deve utilizar estratégias que compatibilize o uso público com a conservação, contemplando a participação popular , para tanto é necessário capacitar os diversos atores envolvidos neste processo.

Segundo Leff (1998), a gestão ambiental local parte do saber ambiental das
comunidades, onde se funde a consciência de seu meio, á saber sobre as propriedades e as formas de manejo sustentável de seus recursos, com suas formações simbólicas e o sentido de suas práticas sociais, onde se integram diversos processos no intercâmbio de saberes sobre o ambiente:

a) o saber ambiental de cada comunidade inserido em suas formações ideológicas,
suas práticas culturais , suas técnicas tradicionais;

b) o saber ambiental que é gerado na sistematização e no intercâmbio de experiências
de uso e manejo sustentável dos recursos naturais;

c) à transferência e aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos sobre um
meio ambiente, sua apropriação cultural e sua assimilação às práticas e saberes
tradicionais de uso dos recursos.

O processo de gestão participativa do PARNA Catimbau , iniciou com a realização de Audiências Públicas, nas quais foram identificados os anseios , problemas, e conflitos estabelecidos com a criação do PARNA, como também as potencialidades locais a serem trabalhadas com a população . O principal resultado destas audiências foi a elaboração do Projeto de Capacitação para os diversos atores envolvidos com a gestão participativa do PARNA Catimbau.

No ano de 2003 em parceria firmada entre a Prefeitura Municipal de Buíque, o
IBAMA e o SEBRAE/PE, realizou-se a primeira capacitação para os monitores de
ecoturismo do PARNA Catimbau, que resultou na organização e estruturação das atividades da Associação dos Monitores de Ecoturismo do Catimbau-AGTURC, com a perspectiva de monitorar os impactos do uso público na Unidade, e vislumbrar a possibilidade do desenvolvimento das atividades do turismo de natureza de maneira sustentável, com
geração de emprego e renda para população local, associada à proteção e preservação do
meio ambiente.
O primeiro módulo, direcionado aos monitores de turismo, e, o segundo, a estes
últimos e às pessoas que atuam no serviço de receptivo, hospedagem, alimentação,
eventos, transporte, promoção de vendas e outros segmentos ligados ao desenvolvimento
do turismo.

As capacitações facilitadas por Mestres, doutores, consultores, e professores que
atuam na área do Parque e/ou em turismo nacional e internacional. Estas tiveram como objetivos:

Implementar a atividade ecoturística, através da apropriação da realidade local,
preservação do meio ambiente, iniciativas pessoais e coletivas para a autosustentação;

capacitar as pessoas que atuam e que atuarão no serviço de receptivo, eventos,
transporte, promoção, vendas e outros segmentos ligados ao desenvolvimento do
turismo;

Oferecer subsídios à compreensão do ecossistema, contexto histórico-cultural,
segurança e saúde, para os condutores da AGTURC - Associação de Guias de
turismo do Catimbau;

Estimular a profissionalização dos prestadores de serviço no turismo local;

Auxiliar no fortalecimento da AGTUR (Associação dos monitores de ecoturismo do
parque Nacional do Catimbau) e padronização na prestação dos serviços oferecidos
no município.

METODOLOGIA APLICADA

A proposta pedagógica concebida na perspectiva de adotar uma metodologia
coerente com a problemática delimitada no projeto e seus objetivos, numa visão
construtivista com percepção globalizada da realidade e tratamento interdisciplinar. Os
métodos utilizados foram oficinas simuladoras, estudos “in loco”, com técnicas facilitadoras de condução e dinâmica de grupo.

PLANO DE AÇÃO DO PRIMEIRO MÓDULO

Neste módulo dirigido especificamente aos monitores de turismo associados à
AGTURC, única associação existente no município, foi desenvolvido em etapas teóricas, na sede da associação, e aulas práticas em campo nos espaços do Parque Nacional do Catimbau que se encontram abertos à visitação, objetivando o reconhecimento, identificação
e otimização do conhecimento do local, suas riquezas, peculiaridades, características e singularidades. A Abordagem teórica no 1° módulo contemplou o seguinte conteúdo
programático:

_ Linguagem
_ Biogeografia Local
_ A pré-história no Vale do Catimbau
_ Educação Ambiental
DO SEGUNDO MÓDULO

Esse módulo que além dos monitores de turismo local, destina-se aos profissionais das diversas áreas prestadoras do serviço ocorreu nas seguintes etapas:

1ª - Avaliação da localidade (conhecimento da cidade, avaliação dos pontos turísticos, infraestrutura local, capacidade de fluxo, entre outros pontos importantes; elaboração do relatório de avaliação, determinando os aspectos positivos e negativos observados); elaboração do treinamento de acordo com a avaliação feita.

2ª - Treinamento Geral, visa preparar todos os participantes a desenvolver suas atividades com muito entusiasmo, responsabilidade e qualidade profissional.

3ª - Treinamento teórico

4ª- Treinamento em campo (desenvolvido em dois momentos: no primeiro, os participantes se colocam no lugar dos turistas e os instrutores fazem o papel dos guias. Situações são simuladas e ao final será feita uma análise de comportamento dos guias por parte de todos os participantes; no segundo, um ou mais passeios serão feitos, onde cada participante receberá uma ou mais incumbências durante os mesmos. Serão analisados pelos outros participantes e pelos instrutores. Ao final todos receberão uma avaliação final).

Abordagem teórica no 2° módulo contemplou o seguinte conteúdo programático:
_ Comunicação e Expressão;
_ Relações Interpessoais no Trabalho;
_ Orientação para a Pesquisa de Atrativos Turísticos;
_ Mercado do Turismo Rural;
_ Potencialidade Turística e Patrimônio Histórico-Cultural;
_ Potencialidade Turística Receptiva;
_ Técnicas Profissionais.

5ª - Avaliações

PÚBLICO ALVO

Monitores associados À AGTURC

Prestadores de serviço no turismo, incluindo servidores municipais da área do turismo e representantes do movimento cultural e da gastronomia local O desenvolvimento do turismo ecológico sustentável de Buíque teve como foco além
da capacitação profissional dos monitores de ecoturismo do Parque Nacional do Catimbau e dos diversos atores envolvidos na atividade turísitca, a implementação da infra-estutura turística do município. Em 2006 foi iniciada, a segunda fase, que corresponde a implantação da infraestrutura turística, com a implantação da sinalização turística do município, incluindo as principais trilhas de visitação do Parque Nacional do Catimbau, e os distritos; revitalização da praça principal da cidade; construção do receptivo turístico, e pórtico.

Dentro do contexto de implantação da infra-estrutura, surgiu a necessidade de
reciclar os monitores de ecoturismo do Parque, para que pudessem ter uma visão mais complexa sobre o turismo, e em 2006 iniciamos o Curso de Qualificação dos Monitores de Turismo Sustentável do Parque Nacional do Catimbau, em parceria com o SEBRAE. Para esta capacitação foi utilizada a mesma metodologia da capacitação de 2003 , tendo sido modificada a grade das disciplinas , de acordo com a necessidade de aprendizagem dos monitores, de acordo com o seguinte conteúdo programático:
_ Fundamentos do Turismo e do Ecoturismo;
_ Impactos Sócio-Ambientais;
_ Fundamentos e Prática da Educação Ambiental;
_ Patrimônio Histórico-Cultural como Atrativo Turístico;
_ Biogeografia do Lugar;
_ Tarifação e Comercialização de Produtos Turísticos;
_ Primeiros Socorros;
_ Visitação e Condução de Visitantes em Parques Nacionais;
_ Introdução ao Inglês para o Turismo.

A implementação de projetos baseados no ecoturismo e no turismo rural apresentase
como uma importante alternativa para pequenas comunidades cujas atividades
econômicas tradicionais são baseadas na agricultura familiar .A Declaração de Durban, apresenta o texto denominado El turismo como instrumento de conservacíón
y apoio para las áreas protegidas que recomenda ações orientadoras da atuação do turismo em Unidades de Conservação e seu entorno como instrumento de conservação e preservação dos valores: ecológicos,culturais, recreativos, econômicos, entre outros. A prática turística deve contribuir para melhoria da qualidade de vida das comunidades, incentivando a manutenção dos costumes e valores tradicionais. (V CONGRESSO MUNDIAL DE PARQUES, 2003)

RESULTADOS

A gestão do turismo no município está baseada na integração de projetos voltados
para o turismo, e o desenvolvimento local integrado. O projeto baseado em parcerias e
trabalho cooperativo, iniciado em 2002, gerou um salto qualitativo na esfera técnica e civil, promoveu o exercício da cidadania e resultou num melhor desempenho das atividades econômicas melhor desempenhadas a partir da capacitação e profissionalização das atividades ecoturísticas no Parque Nacional do Catimbau, e em outros locais de importância histórica, cultural e rural do Buíque, que está se estruturando para agregar maior valor à experiência turística a ser ofertada pelo município.

Ao final das capacitações, os monitores de ecoturismo e os demais atores
envolvidos, estavam preparados para conduzir e responsabilizar-se por grupos de
excursionistas ou turistas, em roteiros receptivos rodoviários, envolvendo a recepção de chegada e de saída, orientação aos turistas, prestar todo tipo de informação necessária no local da prestação do serviço, para pleno êxito da atividade. E conhecer as exigências técnicas e legais para o exercício de sua atividade de monitor de turismo ou à qual esteja engajado.

A execução do projeto tem como grande resultado obtido, o desenvolvimento do ecoturismo com base na conservação dos patrimônios natural e histórico-cultural de forma sustentável, contribuindo para a fixação do homem no campo, o fortalecimento da cadeia produtiva e a conseqüente redução do êxodo rural.

CONCLUSÃO

As estratégias adotadas, através de construção de parceria responsáveis, para
Implementação do projeto Sua Excelência o Turismo, busca o desenvolvimento do turismo sobretudo nos segmentos ecológico e cultural, com o fortalecimento da cadeia
produtiva , a inserção social, e a conseqüente redução do êxodo rural. Diante da necessidade de contribuir para a formação de atores que participem do desenvolvimento do turismo sustentável, procura-se incentivar a reflexão e análise de
valores e atitudes com relação ao meio ambiente e ao patrimônio histórico-cultural do
município, despertando o senso crítico, e possibilitando que adotem práticas sustentáveis. É essencial desenvolver um trabalho educativo pautado em atividades e valores construtivos fazendo com que a temática ambiental se torne objeto de reflexão e estudo em todos os espaços da comunidade.

Dessa forma, busca-se construir situações favoráveis a implementação de uma
atividade turística no município com as seguintes características:

ligação com o meio rural;
visão de longo prazo;
práticas de mínimo impacto;
receptivo a novas idéias;
capacidade para coleta, associação e análise de informações:
simpatia pelo trabalho em grupo;
entendimento do processo de planejamento do turismo rural;
confiança e auto-estima;
carisma;
capacidade de ordenar e coordenar pessoas;
facilidade de comunicação;
capacidade de resolver conflitos;
disponibilidade para atender o turista 24 horas por dia;
interesse em manter as atividades produtivas;
amor pelo meio rural.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ARRUDA, Moacir Bueno. Conservação, ecologia e sustentabilidade na caatinga: estudo da região do Parque nacional da Serra da capivara. Brasília:IBAMA, 1997.

2. BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. 8ª edição. São Paulo: Senac, 2003;
,
3. BORDENAVE, J.D. O que é participação?.São Paulo: Brasiliense, 1995 (Coleção Primeiros Passos).

4. BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do espaço turístico. Bauru, São Paulo:
EDUSC, 2002.

5. COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Como o Ibama exerce

a Educação ambiental: Ibama, 2002

6. DECLARAÇÃO DE DURBAN, V Congresso Mundial de Parques, 2003

7. EMBRATUR. Manual operacional do turismo rural. Brasília, 1994.

8. FONTELES, José Osmar. Turismo e impactos socioambientais. São Paulo:

Aleph, 2004
9. LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. São Paulo, 2001.

10. MINISTÉRIO DO TURISMO. Marcos Conceituais: Segmentação do Turismo. Brasília, 2006

11. MINISTÉRIO DO TURISMO. Programa de Regionalização do Turismo. Roteiros
do Brasil. Brasília, 2003

12. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, Programa Nacional de
turismo rural na Agricultura Familiar. Brasília, 2003.

13. QUINTAS, José da Silva . A questão Ambiental.: Ibama, 2002.

14. SEABRA, Giovanni F. E SILVA, J. N. Plano de Negócios Caatinga. Ouricuri: ONG

Caatinga, 2002.

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